8.14.2003

15

Gabriel leva todo orgulhoso a morena de mão dada até seu carro. Ele sorri para todos perceberem o quão feliz ele esta ao lado dela.
Ela também gosta que os outros fiquem abismados, olhando-os passar.
— Ta vendo, Marcela? Você escolheu o cara certo para se aventurar essa noite! — ele ri satisfeito.
— Sem dúvida, logo vi que você era um cavalheiro — ela pisca para ele.
— Você nem imagina o quão gentil eu posso ser com você... — ele ri para ela maliciosamente — Minha princesa.
Ela sorri timidamente e entra no carro pela porta que ele abre para ela.
— Para onde? — ele pergunta para colocando a mão na perna dela.
— Não sei — ela responde olhando nos olhos dele — Você escolhe, eu ainda não quero voltar para casa.
Ele fica todo sorridente e surpreso.
— Você ta querendo um pouco mais de festa? — ele ri para ela maliciosamente.
— Não, eu estou querendo começar uma agora — ela empurra a mão dele mais para cima da perna dela.
Ele começa a suar emocionado.”Nossa, ninguém vai botar uma fé que eu vou comer essa morena!”
— Você ta querendo beber alguma coisa em algum lugar, pra esquentar? — ele sorri para ela fazendo ar de safado.
— Não, eu to bem quentinha já — ela sussurra no ouvido dele.
“Caralho!”Gabriel pisa fundo no acelerador e vai a 100 por hora. Cinco minutos depois estão parados no motel mais próximo. Ele para o carro na frente e olha para ela. Ela sorri com aprovação.
Ele imbica o carro e entra no motel. Se identifica, entra estaciona, abre a porta para Marcela todo entusiasmado. Ela desce do carro, abaixa e lhe beija a orelha.
Os dois sobem de elevador até o quinto andar. Entram num quarto, com direito a cama redonda e espelho no teto. Gabriel manda subir champanhe, que amanhã pensará como irá arcar no cartão de crédito.
Eles abrem a garrafa rindo. Ela levanta a camisa e derrama o líquido sobre a barriga dele. Ele fica em êxtase.
Ele pega o copo com champanhe e derruba devagar no ombro dela e lambe. Sente que o corpo dela se arrepia inteiro.
Ela bebe na garrafa e ele fica excitado, ela pede para que ele apague a luz. Ele apaga e olha para ela, que se despe vagarosamente.
Ele tira toda a roupa, desajeitado, em segundos. Ela dança para ele enquanto tira peça por peça. Marcela fica só de sutiã e calcinha. Ele já não se agüenta e chega perto dela. Ela se vira de costas para Gabriel e tira a calcinha.
— Puta que o pariu! Que isso?! — ele fica assombrado — Filha da puta! Você é homem! — Gabriel começa a chorar.
Marcela (ou seria Marcelo?) fica em silêncio, cobrindo-se envergonhada, com a coberta da cama.
— Como é que eu não vi?! — Gabriel está desolado.
Ele fica em silêncio olhando para a parede por alguns minutos. Marcela chora baixinho. Ele se levanta sem dizer nada e sai.

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