8.30.2003

Pausa Profissional

Galera, não poderei postar hj, afinal estou em recesso para o estudo de meus escritos! Com licença, to indo pra balada!!!

8.29.2003

Ahmmmmmmmmmm!

Hoje entrei aqui determinada a agradecer pelo maravilhoso dia que tive hoje, não tem explicação pra ele ter sido tão bom, mas simplesmente foi a sensação que tive o dia todo e isso é divino!!!
Mas dai pensei nos meus amigos...e tudo escureceu...hehehe Brincadeirinha!!!
Eu amo meus amigos, eles fazem da minha vida melhor! Adoro que a Li tenha vindo visitar meu blog, adoro ter a honra de ser visitada pelo Ponts. Amo quando cada um dos meus amigos vem e comenta! Adoro, adoro atenção!!!hehehe
Queridos amigos que não vejo a algum tempo, a alguns que não tenho me feito muito aparecer, sinto muito, estou tão perdida, tão louca qua acabo ficando assim, perdida! hehehe MAs continuo adorando vcs!!!
Um grande bjo!!!
PS: Isso mesmo, não tem capítulo hj...heheh

8.28.2003

Sorria Marcio!

Sorria porque ainda não está terminado!
Sorria porque existe esperança!
Sorria porque tudo pode ser mais leve!
Sorria porque tem amigos!
Sorria porque os faz sorrir!
Marcio, anime-se amigo!

19

— Não, eu já disse! Eu estava parada e o carro veio em minha direção e bateu, quebrando minha lanterna traseira!
— Mas aonde isso aconteceu?
Coloco as mãos sobre o rosto e abaixo a cabeça sobre as pernas, respiro fundo e rezo pra que alguém me de paciência de agüentar mais algum minuto dentro daquela delegacia.
O detetive de plantão, em plena 5:00 horas da manhã, me enlouquece repetindo a mesma pergunta pela décima vez. Me seguro para ser educada, mas sinceramente é difícil manter a calma num momento como esses.
Seu carro batido por um delinqüente sem noção de espaço, você numa delegacia que cheira a mofo, no meio da madrugada e ainda com um detetive que sua feito um cão. Não dá para ter calma numa hora dessas.
— Olha, eu já disse para o senhor que foi na Rua Oscar Freire! Já disse que o cara veio em cima de mim, eu estava parada e ele veio vindo que nem um trouxa e quebrou minha lanterna. Depois o cara fugiu...e que eu saiba, quem vem por trás é quem é o culpado, então o seguro tem que me pagar! Que mais o senhor quer saber?
— A moça não precisa se alterar! Você tem que compreender que é meu trabalho!
— Mas não é nada tão complicado assim! Precisa perguntar tantas vezes a mesma coisa? — olho para o datilógrafo que me encara sério.
— A moça tem que entender que eu tenho que ter certeza de que está me dizendo a verdade — ele me olha sério e desconfiado.
— Mas como?! Se meu carro está batido atrás! — encaro ele revoltada. Mauro me segura sentada no banco.
— Ah, a moça sabe como é, né? Mulher no volante... — ele vira para o datilógrafo e os dois começam a rir sussurrado — Quem me garante que a senhora não foi colocar a marcha e deu ré? — eles caem na gargalhada.
— O que?! — fico ofendida, sem achar a menor graça. Olho para Mauro e ele esta rindo virado de costas para mim. Posso ver suas costas balançando por causa da risada.
— E se a moça esqueceu de apertar o freio de mão? Hahaha — o detetive começa a bater na mesa e engasgar de tanto rir. O outro abaixou a cabeça para rir e Mauro não agüenta e cai na gargalhada também.
— Escuta aqui! Eu achava que estava num local sério, onde funcionários públicos estavam aqui para me ajudar! Mas se não posso contar com isso, amanhã faço o B.O. numa delegacia mais séria! — levanto colocando a bolsa a tira colo.
O detetive me detém, dizendo que o B.O. já está pronto, só preciso assinar. Assino o papel e saio da delegacia com os dois me olhando ainda com um sorriso no rosto! Homens que não têm o que fazer me dão tristeza!
Mauro me acompanha até o carro ainda assustado. Ele se senta no passageiro e fica me olhando.
— Que é Mauro? Vai me zuar também? — digo sem olhá-lo e continuo dirigindo.
— Não, que isso! Não é isso, não? — só estou querendo ver se você esta bem.
— To ótima! To indo para casa e estou ótima!
— Eu posso ficar te fazendo companhia se você quiser — Mauro coloca o braço apoiado no meu banco.
— Que você quer dizer com isso? — olho desconfiada!
— Sei lá, acho que você vai precisar de um ombro amigo — eu viro para ele desacreditando — Você nesse momento frágil.
— Mauro, não acredito! — fico histérica — Você estava com uma garota no meu carro a uma hora atrás!
— Mas aquilo foi passageiro! A gente, a gente tem um lance...
— Um lance? Um lance? — respiro furiosa — Que lance?! Se liga Mauro, mané lance! — paro o carro e ele fica me olhando sem entender.
Olho para frente, respiro fundo e pego algo na bolsa.
— Toma — entrego um papelzinho para Mauro.
— Que isso — ele me olha confuso.
— É um passe de ônibus — olho séria para ele.
— Que isso? Um tipo de tara — ele ri.
— Não! Já são 5 da manhã, já passa ônibus a essa hora! — destravo a porta dele e mando ele descer — Pode ir!
Ele desce e fica parado no ponto, olhando o meu carro se afastar.

8.24.2003

Surpresas

Sexta feira fui assistir Amarelo Manga, gostei de muitas coisas no filme, outras achei bem ruins, sem dúvida a um bom traço de estilo brasileiro básico ( não da pra explicar o que é isso)!
Enfim, na balada, depois, tinha um cara dançando muito empolgado, veja só, o cara era cineasta e trabalhou na finalização do filme, além de ser mó amigo do diretor...meu fala sério!

8.23.2003

18

— Ah! — Mari acorda assustada, como se tivesse escutado o barulho de algo se quebrando. Ela abre os olhos e percebe que esta num lugar estranho. Olha para o lado e vê ainda meio embaçado Rafael mastigando alguma coisa.
Ela se levanta e sente uma pontada aguda na cabeça. Rafael não percebe sua movimentação, apenas continua comendo pipocas atento ao filme. Ela olha em volta e tudo está escuro, não há mais ninguém ali com eles.
Ela esta tentando entender quando se dá conta “Droga, como vou voltar para casa agora?”.
Rafael percebe que ela acordou e oferece pipocas, ela faz uma cara de sofrimento.
— É, vinho é triste! — ele da risada comendo as pipocas.
— Nossa, mas eu ainda estou zonza — Mari se sente soltinha.
— Pelo visto o vinho ainda ta no sangue — ele oferece novamente a pipoca — Come ai que é melhor, você bebeu de estômago vazio.
— Nossa, não acredito que me deixaram aqui! Como eu vou pra casa agora?! — Mari come uma pipoca e faz cara de enjôo.
— Não se preocupe, eles só foram comer, já voltam — Rafael tenta acalmá-la.
— Ah mais sei lá, eu ficar aqui, te incomodando — Mari fala sem graça.
— Me incomodando? Que isso! — Rafael da uma risada alta — Fica tranqüila! Parece até que não somos amigos!
Mari ri sem jeito “Como se realmente nos falássemos...”.
— Esse filme esta muito mala, por que a gente não vai pro terraço e fica trocando idéia? — Rafael apaga a TV, deixa a pipoca de lado e puxa Mari pela mão até o terraço — Fica tranqüila, daqui a pouco eles voltam. Eu não mordo não — ele sorri pra ela e ela fica sem jeito.
Eles se sentam de frente para a varanda, a cidade parece menor daquela janela. Mariana sente uma tonturinha gostosa, o vinho fazendo efeito e esta se sentindo tão confortável ali, naquela varanda.
— Você não é de falar muito, é? — Rafael a olha achando graça.
— Ai, desculpa, eu sou um pouco tímida. Quando pego intimidade me solto mais... — ela sorri sem jeito.
— Você pode não acreditar, mas eu também sou um cara tímido — ele olha pra frente e depois pra ela sério. Ela começa a rir alto — Que foi?! É sério!
— Você?! Tímido?!— ela continua rindo.
— Você pode não acreditar mas sou tímido sim. É que eu tenho sorte, tenho facilidade com as pessoas, mas morro de vergonha logo quando conheço alguém — ele fala sincero olhando nos olhos dela.
— Nossa, nunca ia dizer isso. Você tem vários amigos e todas as meninas estão sempre atrás de você — ela fala meio sem graça.
— Isso é outro tipo de sorte também, mas as vezes eu... sei lá, não vou reclamar, né? — ele ri olhando para frente.
— Engraçado essas coisas quem você nem imagina...
— É mais eu morro de vergonha. Mas sabe o que mais me trava? Ter que fazer algo em cima de palco, fico aterrorizado!
— Você também?! — ela olha pra ele surpresa.
— Uma vez fomos fazer um show e eu fui de vocalista...
— Nossa! — ela já começou a rir.
— Não, escuta, isso! Eu fiquei tão travado, que tiveram que me dar um porre.
— E ai? — ela pergunta ansiosa.
— Nossa, e ai que eu tomei tanta caipirinha que acabei vomitando em cima do palco!
— Não! — ela faz uma cara de nojo e pena ao mesmo tempo.
— Eu sou muito fraco para bebida — ele assume
— Bom, não preciso nem falar nada quanto a mim, né? — eles começam a rir um do outro.
— Mas você bebeu vinho, vinho é uma bebida chique!
— Boa desculpa para ficar chapada, hahaha.
— É, ficar chapado com pinga é deprimente, mas de vinho...
— Ah, claro... — Mari percebe que esta se sentindo extremamente a vontade.
— Minha pior bebedeira foi de vinho, nossa, fiquei um dia inteiro com o quarto girando, foi horrível!
— Tenho que confessar que já fiquei de porre também, e pior foi de cuba libre, argh! Não consigo nem sentir o cheiro disso! — eles continuam rindo.
Eles ficam em silêncio se olhando alegres. Mari começa a ficar tensa.
— Nossa, que horas são? — ela vê que já se passou mais de uma hora.
— Calma, eles vão voltar, não se preocupe — Rafael tenta acalmá-la.
— Eu estou calma, eu preciso ir ao banheiro — ela se levanta e ele se levanta para mostrar aonde é. Ela segue até lá.
Um tempo depois ela sai do banheiro e não acha Rafael. Procura pela casa e o acha no seu quarto pegando umas fotos.
— Estava te procurando — ela sorri sem jeito quando ele a surpreende na porta do quarto.
— Vem ver essas fotos, lembra dessa viagem? — ela se senta ao lado dele e começa a rir daquela foto antiga.
— Nossa, estou péssima nessa foto, que horror!
Ele se vira pra ela achando graça no jeito dela e fica parado observando.
— Que foi? — ela fica sem jeito.
Ele vira um beijo nela.

8.22.2003

Algo pra mudar...

Meu irmão me deu a honra de ler alguns capitulos da minha historinha...e o que me disse é: Ta muito bom, mas esse título ta uma merda!
Ok, resisti um pouco,mas ele tem razão...
Primeiramente não são contos, são crônicas...
Segundamente ele me disse que futilidade é uma palavra muito forte. E eu levo em muita consideração a opinião dele.
Sendo assim pensarei em outro nome para as minhas croniquinhas da balada
Assim que souber aviso!
Sugestões?!

17

João está enfeitiçado. Sim, é como ele se sente. Há algo dentro dele que ele não sabe explicar, algo novo que não havia antes. Uma força que se move ali dentro e ele não consegue controlar.
Ele abre os olhos, olha para Tânia e segura o rosto dela. Ela se assusta e o olha, ele está sorrindo pra ela. Ela o puxa novamente para si e eles continuam a se beijar.
— Estou com calor — ele se desvencilha dela para tirar a camisa — Você se importa? — ele pergunta sem jeito — Eu não sei o que há comigo, mas preciso tirar essa camisa...
— Não tem o menor problema, eu também estou com calor — ela ri para ele e levanta sua blusa. Ele fica de olhos arregalados.
— Você, você...tem certeza? — ele fica atônito.
— To morrendo de calor! — ela joga a blusa longe, e ajuda ele a tirar a dele com pressa. Ele fica desesperado e entendendo o que ela esta pretendendo, começa a beijá-la.
Ela desabotoa a calça dele e ele toma um susto, mas logo coloca a mão dela de volta no botão, tenta desajeitadamente tirar a calça dela e ao mesmo tempo tenta beijá-la no pescoço...
TUM TUM TUM...TUM TUM TUM
— Que você ta fazendo agora?! — Tânia olha brava para ele.
— Eu? Eu nada...
TUM TUM TUM
— Ai, meu Deus! — ele olha para o lado e se assustam com alguém que bate no vidro do carro.
— Que isso?! — ele grita assustado.
Ela começa a rir sem parar.
Ele olha melhor e percebe que é um policial. Envergonhado ele abaixa o vidro com um sorriso amarelo.
— Boa noite! — o policial olha sério para ele — Que vocês pensam que estão fazendo ai?
— A gente tava namorando um pouco aqui — ele tenta sorrir para o guarda, mas este não modifica sua seriedade.
— Vocês não sabem que é perigoso ficar namorando na rua? Não sabem que essa hora ta cheio de ladrão por aqui?
— A gente sabe é que...
— Seu guarda? — Taninha coloca a cabeça para fora do carro — Você já teve a nossa idade...Sabe como é... — ela começa a rir.
— Me desculpa, seu guarda...— João tenta interrompê-la.
— Não, perai, ele sabe — ela interrompe João — Aposto que fazia a mesma coisa que a gente tava pra fazer...E esse menino aqui seu guarda...esse ta precisando, entende?
— Sei! — o guarda olha sério para João que esta roxo de vergonha — Vamos fazer o seguinte... O senhor pega a sua “namorada” e vai brincar em casa. Eu vou fingir que eu não vi os senhores aqui esta noite, esta bem assim?
— Está, está muito bem, seu guarda — João, apressadamente assume o volante e tenta calar Tânia que começa a rir.
Ele tenta sair rapidamente com o carro e Taninha fica na janela, gritando:
— O seu guarda também ta precisando?! Hahaha!
João sai com o carro todo envergonhado.

Meu carro esta bem cheio. Eu na frente e dois casais atrás. Fico um pouco mal humorada com a situação, mas não pretendo separar nenhum casal.
— Pra onde a gente vai? — pergunta Tati rindo com as cócegas que Beto faz nela.
— Não sei, o que vocês estão com vontade de comer? — pergunto já sem paciência.
— Eu queria tomar algo gelado...
— Nossa, você tá do lado da minha casa! — grita a loirinha do Mauro interrompendo Tati — Acho que vou aproveitar para ficar em casa.
— Mas você não quer comer alguma coisa? — pergunta Mauro enquanto eu já paro o carro.
— Não, não, pra mim já está bom por hoje — ela desce do carro e da um beijo rápido em Mauro. Corre para um prédio da esquina. Mauro parece desolado.
— Quer passar pra frente Mauro? — pergunto para ele enquanto paramos no sinal vermelho.
— Nossa! — ele exclama enquanto vai para o banco da frente — Aquele não é o João?! — olho para o carro parado do meu lado e vejo João ao lado da Taninha que não para de rir.
— Que você ta fazendo aqui? — pergunto surpresa.
— Eu... eu — olho pelo meu retrovisor e vejo um carro vindo, ele vem vindo rápido demais, paro de prestar atenção em João. O carro está vindo e o meu carro esta parado no sinal vermelho. Ele tem que perceber que estou aqui. Mas o carro continua, continua, ele começa a brecar muito em cima e vem vindo, vindo e...Brick.
— Meu farol! — saio gritando do carro.

Ode aos amigos

Queria muito escrever, mas sinto-me très fatique!!! Vi um filme do Rohmer, Conto de Inverno (conte d´hiver) que me lembrou muito a mim mesma e me lembrei assim dos meus amigos! Em homenagem a alguns deles recolocarei uma carta que escrevi no Natal passado
PS: Desejo que no ano que vem:
Danilo, que novos cds do matchbox sejam gravados, que mais Marisois ( tirando a novela )apareçam na sua vida e menos você precise usar suas armas jedis, Frasca que mais saquê seja feito no mundo e mais vezes vc fique de pilequinho e encontre amigos na volta de casa, Raul que mais sushis se dirijam a sua boca, Zerwes que não apenas dicionários, mas que enciclopédias voem em gatos mal humorados... brincadeira...que vc fique cada vez mais parecido com o Roger Waters, ao menos assim vc ganha uma grana como cover, FER, que mais lasanhas sejam feitas pela sua mãe e que menos tempo seus amigos gostem da sua casa, Fe, que sejam inventados sandálias especiais para as raves ou que seus pés simplesmente se acostumem a isso, Alê, que mais tranqueiras sejam inventadas para que mais vezes vc possa degustá-las,nem que seja sozinho nas viagens, Le, que mais oportunidades ou amigos da mesa do lado apareçam na sua vida, No, que se faça a cerveja light, ou pode ser o pastel mesmo, se bem que o salame não seria nada mal, Van, que vc continue naturalmente chapada e que passe isso para suas amigas economizarem tb e que mais mãozinhas sejam adotadas pela galera, Vina, que vc continue tão meigo como sempre e que ganhe muitas corridas, nem que elas sejam da sua imaginação...Ju, que sempre haja uma casa na praia nova pra vc conhecer e que alguém explique esses caras, fala sério!...Miriam, que menos meiguice atrapalhe sua vida e que mais festas com 4 pessoas sem naipe se tornem freqüentes, Marcio, que você consiga deixar de ver o lado tristemente alegre e o alegremente triste e apenas sorria fofo como sempre, alegre por não estar triste e que mais cookies futuramente lhe sejam doados sem que isso lhe cause dores no estômago, Lidi, que o pensamento passe a ser algo menos ininterrupto e mais sorrisos se façam nos seus olhos quando musicas que vc gosta toquem, Karin, que deixem de exigir trampos chatos ou que arvores de dinheiro simplesmente apareçam ou vc siga a carreira de modelo mesmo...:)...Mari, que vc continue batendo o recorde de namoro sem brigas, Carol, que mais pessoas visitem o pq da Cantareira , menos chuva atrapalhe sua direção e mais doces novos sejam feitos para que possamos ficar horas conversando na mesa da sua cozinha, Fudge que vc encontre sempre botecos abertos ou que faça de qualquer lugar um, Bel que carinhas meigos possam ser bastante "amorosos" tb, Bel Loira que a Globo contrate jornalistas pra suas próximas novelas, Helô que sambas tocados exclusivamente pra vc continuem animando as festinhas e que mais vizinhos possam vir a ser cumprimentados, Bertile, que mais vezes eu possa te chamar de Berti, sem vc ficar brava e que mais Evans entrem para o mundo do cinema, Jan, que muitos sorrisos possam ser apreciados por você, Raquel, que pessoas mais normal apreçam na sua vida e na minha tb ( Deus nos proteja ) e que muitas noites ainda sejam de conversas no Pacaembu, Felipe, que vc consiga se apresentar num lugar em que seus amigos possam simplesmente ir e se divertir, sem enfrentar aventuras e desafios, Mau, que a associação dos animais não se preocupe com formigas molestadas por garotinhos e que bolos de cenoura sejam sempre bem vindos, Pierre, que muita pancada possa ser dada por novas gatinhas, Marcati, que vc ganhe por ensinar Animação e que sua barba não cresça tão rápido quando vc estiver nesse cargo, Que, que muitos forums façam parte da sua rotina e seja feliz, Samir, que muitas Itaipavas possam ser por vc ingeridas, Guga que vc possa sobreviver com os efeitos colaterias das cervejas ingeridas pelo Samir e que muitas outras primas de amigos apareçam na sua vida, Fabio, que mais filmes trashs entrem no seu conhecimento e que a vingança esteja com você, Leandro, que vc possa sempre me surpreender, Andréa, eu diria o mesmo, LP, que ao menos vc ainda ria das piadas sem graça e que em compensação o Zerwes continue a rir das suas, Ponts que vc consiga ser tudo o que vc anda prometendo por ai, Dani que o Marcelo... (pedir pela morte de alguém é injusto, mas ficar uns dias doentes não faz mal, né?) ao menos que o Danilo cante melhor nos nossos ouvidos e Ca, que menos Logus esteja presente na sua vida ....em resumo, tudo de bom pra vcs!!! Se esqueci de alguém foi mal...

Aos que não aparecem aqui, saibam que eu tb os amo e desejo tudo de bom a vcs!!!

8.20.2003

A banheira!

CAra, tomar banho de banheira, não tem nada mais relaxante!
Com uma luz baixa, um Pink Floyd, água quentinha...cena de filme!
Eh pra onde to indo agora...

8.19.2003

16

Chegamos na casa do Rafael. Estou morta. Todos nós nos jogamos nos sofás e ficamos estáticos pensando enquanto não gostaríamos de dormir.
— E ai? Que vamos fazer? — pergunta Tati de olhos fechados deitada no colo de Beto.
— Não é obvio? — Rafael se levanta e abre a porta de um armário. Tira uma garrafa de vinho tinto.
— Vinho dá o maior sono — reclama a loirinha do Mauro.
— Que isso! Não tem nada melhor que vinho! — defende Tati.
— Não tem nada mais romântico — Mari sorri sem jeito.
— Não tem pior ressaca, isso sim — ri Mauro.
— Chega de blá blá blá, vamos brincar um pouco — Rafael coloca um copo sobre a mesa — A gente coloca esse copo aqui e quem acertar a bolinha no copo escolhe quem vai beber e se errar a pessoa bebe — Rafael tira a rolha do vinho com força.
— Ah não, eu sempre perco nesses jogos — reclama Mari emburrada.
— Tem que se arriscar! — me levanto empolgada — Eu começo!
Todos se posicionam em volta da mesa. Rafael enche o copo de vinho até a metade. Nos olhamos nervosos e dando risadas.
Eu jogo a primeira bolinha e acerto o copo, respingando vinho na loira do Mauro. Ela olha feio, mas depois deixa um sorriso se formar.
— Eu escolho, certo? — olho para todos em volta da mesa — Eu escolho a Mari — ela me olha revoltada.
— Eu sabia! — fala desanimada — Não dou sorte.
— Você ta precisando se soltar — dou uma risadinha cínica para ela.
— Ta, dá o copo aqui — ela vira o líquido e faz uma careta.
Todo mundo da risada. Ela ri também.
— Agora é a vez da Mari, já que foi ela quem bebeu — grita Rafael.
Todo mundo começa a bater a mão na mesa e gritar pela Mari. Ela fica nervosa e joga a bola sem força que cai bem antes do copo.
— Acho que você vai ter que beber de novo — Beto olha pra Mari que retribui com um olhar inconformado. Rafael enche o copo novamente e Mari fecha os olhos e vira.
A brincadeira continua por mais meia hora e termina com um saldo de 10 copos pra Mari e mais um pra cada um.
Beto liga a TV e um filme velho prende a atenção de todo mundo. Sinto que minha barriga esta doendo de fome. Olho para o lado, Mari está rindo sozinha. Beto e Tati se agarram a minha direita e na minha frente o Mauro abraça a loirinha.
Rafael está entretido com o filme. E parece alheio ao resto da sala.
— Eu to com fome! — falo alto chamando a atenção de todos — Vamos sair para comer alguma coisa?!
— Tem comida ai — Rafael aponta a cozinha.
— Mas quero dar uma volta. Aqui não tem nada pra fazer — olho para os dois casai e Rafael sorri entendendo.
— Eu também to na maior larica! — reclama Mauro.
— É a gente podia dar uma passada numa lanchonete, adoraria um hambúrguer agora! — Tati se levanta puxando Beto.
— Eu não to com fome, vou ficar aqui enquanto vocês vão — responde Rafael que vai juntando a louça suja.
— A gente pode trazer mais cervejas — responde Beto.
— Ok, vamos então — vou em direção a porta — A Mari ta no maior sono, deixa ela ai, depois eu volto para pegá-la — aponto para Mari que dorme de boca aberta no sofá.
— Eu aviso ela — saímos todos e Rafael fecha a porta atrás de nós.

8.18.2003

Crianças

Lendo os motivos para sorrir do Marcio me lembrei de que as crianças geralmente são os elementos que me tiram do poço nos meus momentos de maior desespero. Quando estava desesperada, sem saber o que fazer, tendo de ser forte, eu olhei para o lado e vi uma criança que sorria, brincando, e isso me acalmou muito, me fez distrair um pouco do stress. Sei lá a inocência e a alegria de uma criança são coisas maravilhosas e contagiantes!
Uma vez me perguntaram como eu sai do fundo do poço no ano passado e me lembrei que estava na praia, muito pra baixo e tres menininhas me rodearam e ficaram brincando comigo e disseram uma para outras "Nossa, que moça bonita!""Quando eu crescer eu quero ficar linda que nem ela!" Depois ficaram rindo e brincando ao meu redor...
Mal sabem elas o quão lindo não foi aquilo...

8.17.2003

Vicio

A Van ontem me perguntou: "Ué, o fudge tb tem um blog agora?"
Ela se referia a um texto que retirei do blog do fudge e enviei para ela.
Sim, o Fudge sempre teve um blog, aliás um blog de altíssima qualidade, o qual já se tornou um vício para mim!
Fudge parabéns por essas palavras tão bonitas e sinceras. Continue essa tarefa tão digna ( não sei de onde tirei essas palavras, mas me pareceram corretas).
Visitem o blog do Fudge!!!!http://www.allthatjazz.blogger.com.br/

Uf...

Alívio, alívio...
Por que a vida as vezes precisa ser tão dura, por que precisamos passar por momentos tão dificeis? Mas tudo bem... a vida continua!
Agradeço pelas pessoas de bem, pelas pessoas simples, mas maravilhosas, de grande coração e solidariedade, das quais não posso me recordar o nome, mas cujo ato jamais esquecerei! Obrigada!
Obrigada aos amigos por estarem lá para mim quando despertei do meu pesadelo.

8.15.2003

Feliz dia Dos Solteiros

Ah todos aqueles que como eu ainda estão encalhados, PARABÉNS!
Ao menos aproveite e vai pra balada!!!

8.14.2003

15

Gabriel leva todo orgulhoso a morena de mão dada até seu carro. Ele sorri para todos perceberem o quão feliz ele esta ao lado dela.
Ela também gosta que os outros fiquem abismados, olhando-os passar.
— Ta vendo, Marcela? Você escolheu o cara certo para se aventurar essa noite! — ele ri satisfeito.
— Sem dúvida, logo vi que você era um cavalheiro — ela pisca para ele.
— Você nem imagina o quão gentil eu posso ser com você... — ele ri para ela maliciosamente — Minha princesa.
Ela sorri timidamente e entra no carro pela porta que ele abre para ela.
— Para onde? — ele pergunta para colocando a mão na perna dela.
— Não sei — ela responde olhando nos olhos dele — Você escolhe, eu ainda não quero voltar para casa.
Ele fica todo sorridente e surpreso.
— Você ta querendo um pouco mais de festa? — ele ri para ela maliciosamente.
— Não, eu estou querendo começar uma agora — ela empurra a mão dele mais para cima da perna dela.
Ele começa a suar emocionado.”Nossa, ninguém vai botar uma fé que eu vou comer essa morena!”
— Você ta querendo beber alguma coisa em algum lugar, pra esquentar? — ele sorri para ela fazendo ar de safado.
— Não, eu to bem quentinha já — ela sussurra no ouvido dele.
“Caralho!”Gabriel pisa fundo no acelerador e vai a 100 por hora. Cinco minutos depois estão parados no motel mais próximo. Ele para o carro na frente e olha para ela. Ela sorri com aprovação.
Ele imbica o carro e entra no motel. Se identifica, entra estaciona, abre a porta para Marcela todo entusiasmado. Ela desce do carro, abaixa e lhe beija a orelha.
Os dois sobem de elevador até o quinto andar. Entram num quarto, com direito a cama redonda e espelho no teto. Gabriel manda subir champanhe, que amanhã pensará como irá arcar no cartão de crédito.
Eles abrem a garrafa rindo. Ela levanta a camisa e derrama o líquido sobre a barriga dele. Ele fica em êxtase.
Ele pega o copo com champanhe e derruba devagar no ombro dela e lambe. Sente que o corpo dela se arrepia inteiro.
Ela bebe na garrafa e ele fica excitado, ela pede para que ele apague a luz. Ele apaga e olha para ela, que se despe vagarosamente.
Ele tira toda a roupa, desajeitado, em segundos. Ela dança para ele enquanto tira peça por peça. Marcela fica só de sutiã e calcinha. Ele já não se agüenta e chega perto dela. Ela se vira de costas para Gabriel e tira a calcinha.
— Puta que o pariu! Que isso?! — ele fica assombrado — Filha da puta! Você é homem! — Gabriel começa a chorar.
Marcela (ou seria Marcelo?) fica em silêncio, cobrindo-se envergonhada, com a coberta da cama.
— Como é que eu não vi?! — Gabriel está desolado.
Ele fica em silêncio olhando para a parede por alguns minutos. Marcela chora baixinho. Ele se levanta sem dizer nada e sai.

8.13.2003

14

Entro no meu carro junto com Mauro e sua loirinha, transformo-me na motorista deles, que ótimo. Rafael é o motorista do outro casal, Tati e Beto. Paro ao lado do carro dele e peço para que ele me siga.
Vejo Tânia ainda na porta da danceteria.
— Você não vem? — pergunto sem paciência.
— Agora não, daqui a pouco eu estou indo, ta? Preciso resolver aqui um negocio.
— Ta, então a gente se encontra lá na casa do Rafael — saio andando com o carro e Rafael me segue.
— Sem problemas — ela continua conversando com um rapaz na porta do local.
Ele parece um pouco nervoso.
— Eu juro que entreguei a comanda para você! Eu tenho certeza que eu paguei! — ela explica enrolando a língua um pouco na hora de falar.
— Mocinha, você não me entregou nada, sinto muito, não posso deixá-la passar — ele coloca a mão na frente da passagem dela.
— Mas eu tenho certeza que eu te entreguei a comanda! Olha aqui ó...— ela pega os papéis do bolso da calça e a comanda esta no meio do dinheiro amassado e alguns papéis.
— To vendo — ele responde sério.
— Nossa! Que isso ta fazendo aqui? — ela cai na risada. O rapaz não acha a menor graça — Bem aqui esta a sua comanda. Mas eu disse que eu tinha pagado! — ela entrega pra ele o papel com um carimbo de PAGO.
Cambaleando um pouco ela sai rindo em direção a barraquinha de cachorro quente.
— Essa discussão toda me deu uma fome! Preciso comer qualquer coisa!!!! — ela se senta mal equilibrada no banquinho — Tia! — ela chama a senhora que prepara os lanches.
— Que você vai querer? — a tia pergunta enquanto aperta a bisnaga de mostarda.
— O que você tem ai? — ela pergunta desconfiada.
— Eu tenho Dog, Dog completo e prensado.
— Que é que vem no completo?
— Tem o pão, a salsicha, ervilha, milho, vinagrete, batata e catupiry.
— Mas não tem purê?!— Taninha esta desconcertada.
— Num tem, minha filha! A essa hora o purê já acabou!
— Ah, mas Dog sem purê não é dog! — Tânia faz cara de choro.
— Que isso, fica gostoso assim também — a tia entrega um dog para o João que está sentado ao lado de Tânia.
— Humm, mas eu to com uma fome! Ah mais eu queria purê...
— Eu capricho no catupiry pra você, que você acha, vai?
— Ta bom, ta bom, então vê um completo ai, mas eu quero prensado, heim?
— Ta bom, minha filha. Ta bom — A moça começa a preparar o lanche e Tânia fica se balançando no banquinho. Olha pro lado e reconhece João.
— Que você ta fazendo aqui? Você não é o amigo do Beto?
— Eu to comendo um Dog também, tava com fome — ele responde tímido.
— Ai, que bom que tenho alguma companhia — ela sorri enquanto recebe o lanche das mãos da tia.
— Você não vai na casa do Rafael? – pergunta João.
— Não...— ela mastiga o lanche — Quer dizer...— mastiga mais um pouco — Vou daqui a pouco...— ela derruba um pouco de catupiry e ri com a boca cheia de migalha — Desculpa...
— Tudo bem — ele ri.
— E você, não vai? — ela limpa a boca com um guardanapo.
— Não, vou dormir, estou um pouco cansado, trabalhei muito hoje. Vou embora de táxi.
— Não...que Táxi, eu te dou uma carona! — ela pega o dinheiro todo amassado e paga a tia.
— Não, não precisa — ele ri sem graça.
— Não, vamo embora! — ela puxa ele que paga a tia as pressas.
Eles andam até o carro dela que está estacionado na rua. João esta um pouco assustado com o estado alcoólico de Tânia.
— Você não quer que eu dirija?
— Não se preocupa que eu sou melhor motorista bêbada do que sóbria...
— Imagino...
Eles entram no carro. Tânia derruba a cabeça sobre o encosto do banco e fecha os olhos. João fica calado sem saber o que fazer.
Depois de dois minutos parado, ele se aproxima dela pra ver se ela esta dormindo. Fica em dúvida chega mais perto e olha de frente pra ela, bem perto para sentir a respiração.
Ela abre os olhos, ele assusta e fica estático no mesmo lugar. Ela beija-o. Ele fica ainda mais estático.
— Que foi? — ela pergunta sem entender.
Ele não responde, apenas a puxa e beija.


Uma alegria

Fico feliz que pessoas importantes para mim apareçam por aqui e deixem seus recados...continuem fazendo quando quiserem, me agrada muito!
Aos grandes amigos!
Amo muito vcs!

13

Rafael vem sozinho, acompanhado de Mauro com sua loirinha. A Mari conversa com a Taninha que ainda conta emocionada dos beijos noturnos. O pessoal vai se amontoando perto do bar, enquanto decidimos aonde vamos agora.
Gabriel não consegue desgrudar de sua morena grandona e Tati e Beto parecem novamente apaixonados. João esta em silêncio no seu canto, apenas olhando o que resolvemos.
— Podíamos ir lá pra casa — eu que estou sozinha convido a todos.
— Meus pais estão viajando! Podemos ir lá para casa! — convida Rafael, que mora numa casa enorme.
— Eu não vou com vocês, hoje fico na república de um amigo — responde Gabriel orgulhoso de sua companhia.
— Eu topo ir pra casa do Rafael — responde Taninha empolgada.
Concordamos todos em ir para o Rafael em carros diferentes. Gabriel não vai, vai levar sua morena em casa e depois vai para a casa do amigo.
Taninha vai com seu próprio carro, apesar de ninguém acreditar que ela consiga dirigir até lá. Já o Rafael vai no dele e leva o casal Tati e Alberto.
Comigo vem a Mari, o Mauro e sua mina.
Alguns querem comer antes e outros não. Resolvemos ir direto para a casa do Rafael e de lá podemos sair depois para comer alguma coisa.
O João está cansado, ele resolve que vai para casa direto, vai de táxi mesmo.
Agora é a pior parte, enfrentar a fila da comanda. A cada dois minutos a fila dobra de tamanho na sua frente, afinal cada único da fila tem mais 15 amigos, que em geral fica conhecendo justamente naquele momento de pagar a comanda.
Passados 10 minutos e a fila não andou nem um centímetro, começo a me irritar. Na minha frente uma garota toda de preto esta muito estressada, e fica jogando os cabelos na minha cara o tempo todo. Isso me enerva ainda mais.
Uma menina magrinha disfarça e entra na frente da menina de preto na maior cara de pau. A menina de preto não gosta nem um pouco.
— Que, que você ta tentando furar ai, heim?!
— Não, não to furando não, estavam guardando lugar pra mim — ela sorri sem jeito.
— Mentira, se liga! Não vai furar fila não!
— Não to furando! — as duas começam a se exaltar.
— Meu, eu vou te dar porrada! — a menina de preto começa a ficar nervosa.
— Também não precisa ser grossa! — a outra resolve peitar.
O bate boca se inicia e ninguém quer ficar para ver no que vai dar aquilo. O segurança chega e retira a mina de preto da fila, porque ela parece causar confusão. Ela esperneia, grita, mas isso só piora a situação dela. A magrinha fica triunfante na fila.
Pra mim isso é o limite, peço para Rafael pagar pra mim e fico encostada no bar tentando relaxar um pouco. Sinto que tem alguém atrás de mim, conheço aquela respiração.
— Oi — Tony me cutuca, eu viro para trás mal humorada — Você ta brava?
Eu nem respondo. Ele me da um copo de bebida vermelho. Eu não aceito.
— Que eu posso fazer pra me redimir — ele pergunta sussurrando na minha orelha.
— Você quer saber mesmo o que eu quero?! — Olho para ele nervosa.
— Quero! O que vai ser? — ele sorri.
— Por que você não me arruma um vai pro inferno! — pego a bebida e jogo o líquido na calça dele.
Saio nervosa, ele fica rindo e limpando a calça.

8.12.2003

Qual o personagem que vc mais gostou?

Eu fiquei me perguntando qual seria meu personagem favorito e só percebi que meu favorito só era meu favorito pq eu já sabia de algo que eu ainda não havia escrito...
Fez sentido?

12

Tati encontra Beto conversando com uma menina na pista de dança. Fica possessa e vai tomar satisfações. Quando esta chegando mais perto percebe que se trata da menina do banheiro. Ela não pode acreditar naquela noite.
— Oi, Beto! — ela olha séria pra ele, que fica um pouco constrangido.
— Oi, é...essa...essa é a Maya — ele sorri sem graça.
— Eu conheço a Maya! — ela não tira os olhos dele.
— Ah que bom, então já se conhecem? — ele ri sem jeito.
— Ah, é verdade! — Maya sorri abraçando Tati — Nós nos conhecemos no banheiro feminino!
Agora é Beto quem fica sério. Beto e Tati se olham sérios.
— Gente que foi? Vocês ainda estão brigados? — Maya tenta entender.
Eles continuam se encarando sérios.
— Que foi, vamos resolver isso, vai? — ela tenta animá-los.
Beto cruza os braços e olha para Maya.
— O que você sabe sobre isso? — ele pergunta sério.
— Eu sei porque ela ficou brava com você. Mas tudo bem, não tem nada demais em querer ver sua namorada beijando outras meninas, também não é assim tão sério, né?
— E minha namorada me trair com você foi a solução que você arranjou pra ela ver que não tinha nada demais? — Beto pergunta nervoso. Tati abaixa a cabeça descrente da situação.
— Ah, ela te contou, é? — Maya percebe a gravidade da situação — E você ficou com ciúmes, claro, com toda a razão!
— O que?! — Tatiana olha sem entender para Maya que a acalma com o olhar.
— Mas só existe uma solução pra isso, que você seja compensado da mesma forma — Maya agarra Alberto e lhe dá um beijo apertado. Ele fica sem reação e Tatiana fica surpresa e ofendida — Pronto, esta resolvido agora.
Maya deixa os dois sozinhos. Ele com os olhos arregalados e Tati furiosa.
— Parabéns Alberto! Parabéns! Lindo — Tatiana sai furiosa e Beto corre atrás dela.
— Tati, que você queria que eu fizesse? Ela me agarrou!
— Você também não fez nada pra impedir! — Tati para olha para ele e volta a sair.
— Tati, calma, você sabe que eu não queria beijar aquela garota!
Beto alcança Tati e a segura, fazendo-a olhar para ele.
— Tati, eu não sei o que ta acontecendo hoje aqui. Mas eu não quero mais brigar! A gente deveria estar comemorando nosso aniversário, deveria estar junto e só brigamos a noite inteira.
— Eu sei! Isso aqui esta uma loucura! — Tati fica com os olhos cheios de lágrimas.
— Você sabe que é de você que eu gosto, que eu adoro namorar com você! Você é a minha mulher! Eu não quero outra, não quero ménage, não quero nada! Só você! — Beto beija Tati que tem lágrimas nos olhos.
A galera que está ao redor dos dois começa a bater palmas. Os dois ficam sem jeito por causa da comoção geral e saem do meio da pista de dança.
Taninha que esta batendo palmas é surpreendida novamente pelo seu misterioso beijoqueiro. Ela é abraçada por trás e se deixa abraçar. Ele a vira para si, dispara mais um caloroso beijo e volta a dançar pela boate.


8.11.2003

11

Chega momentos na balada que a falta do que fazer chega a tal ponto que começamos a ir no banheiro só para matar o tempo. Eis que minha hora chegou.
A Tânia com um cara completamente drogado, a Tati com uma mina, Gabriel com uma mulher estranhíssima, talvez a Tati tenha razão, o mundo esta louco!
Entro no banheiro está tudo deserto, nem mesmo a tia que cuida esta por lá. Olho no espelho e percebo que minha maquiagem já não está mais a mesma. Tento arrumar um pouco o cabelo. Minha pele do rosto esta grudenta, passo um pouco de água.
Enquanto seco o rosto ouço alguma coisa ao meu lado. Alguém esta nas cabines e eu nem havia prestado atenção, logo que entrei fui direto para a pia e esqueci de ver dentro do banheiro. Vou até as cabines e na última da fileira, com a porta entreaberta eu posso ver, ver Tony beijando outra menina, com os olhos abertos, olhando diretamente pra mim.
Eu fico estática, ofegante e séria. Fico ali, parada, olhando para ele. Ele olha para mim, mas continua beijando a menina que esta excitada o suficiente para não perceber que há uma terceira pessoa ali. Eu viro as costas e vou embora, o ódio saindo pelos meus poros.
Me sinto perdida no meio de toda aquela gente. Estou tão brava que não sei para onde ir. Não sou de fumar, mas naquele momento é o que eu mais quero fazer.
— Me arranja um cigarro? — peço um cigarro para o cara de blusa de couro que me olhou a noite toda, mas nem me dou conta de que ele é ele mesmo.
— Claro — ele tira o maço do bolso da jaqueta e coloca um cigarro na minha boca. Não acho a menor graça na brincadeira.
Ele tira um isqueiro do bolso da calça e acende meu cigarro. Ele sorri maliciosamente pra mim, não dou bola. Faço menção de sair ele segura meu braço. Olho para a mão dele no meu braço e depois para ele séria.
— Será que você não vai deixar eu apagar seu fogo? — ele ri piscando pra mim.
— Querido, minha chama no momento ta bem apagada! — respondo sem sorrir.
— Se quiser eu posso tentar acendê-la agora mesmo — ele tenta me beijar.
— Vai ficar para outra vez — tiro a mão dele do meu braço com um sorriso amargo.
Paro ao lado do Dj e fico fumando meu cigarro, sozinha e nervosa. Fabrício, um conhecido, vem falar comigo, mas não estou muito de bom humor para conversas.
— E ai? Como é que você ta? — ele me cumprimenta.
— Não to muito animada — respondo um pouco seca.
— Que isso? Você ta sempre bem, feliz, não quer saber de ninguém — ele responde cinicamente.
— Como assim? — pergunto nervosa.
— Ah, Você sabe? As vezes você é muito metidona, gosta muito de sair por cima, toda orgulhosa. Você se acha muito às vezes e é meio escrotona com a galera.
— Que?! — fico furiosa.
— A desculpa, mas é verdade, você se tem muito em alta conta e isso às vezes é patético, você tem que parar com isso. Tem que ser menos falsa e se achar menos superior — ele me olha sério.
— Fabrício! Vai pro inferno! — era só que me faltava! Empurro ele e saio.
Chego no bar e encontro com a Mari parada observando como sempre.
— Chega pra mim hoje! Eu quero ir embora, chama a galera que vai de carro comigo! — falo mandona. Mari me olha assustada. — Você vai de carona comigo, não vai? Então chama a galera,que eu to indo agora! — olho-a ainda mais séria.
— Ok, eu chamo o pessoal, fica calma — ela sai mau humorada e eu fico no bar bufando, pensando em quão bobagem é aquilo que o Fabrício me disse.

8.10.2003

10

Beto encontra com a Tati no bar. Os dois começam a discutir. O Kleber vendo a confusão logo se afasta.
— Tati! Caramba, onde você se enfiou?! — Beto segura no braço de Tatiana.
— Beto eu to parada, você não precisa me segurar! — Tati fala sem paciência tirando a mão dele de seu braço.
— Você não acha que você ta exagerando? — Beto segura o rosto de Tatiana obrigando-a a olhar para ele.
— Desculpa, Beto. Eu to nervosa. Não to acostumada a passar por tanta coisa estranha no mesmo dia.
— O que aconteceu? — Beto abraça Tati preocupado.
— Nada, não foi nada — tenta mudar de assunto.
— Você esta mais estranha do que brava, aconteceu alguma coisa, que foi?
— Não, é que depois que a gente brigou eu fui pro banheiro e conheci umas pessoas esquisitas, só isso.
— Como assim, explica direito — Beto olha para ela desconfiado.
— Eu comecei a chorar e uma garota começou a me consolar e quando fui ver ela me agarrou e me deu um beijo, foi isso, satisfeito!?! — Tatiana responde sem paciência.
— O que?! Você beijou uma mina?!!!
— Não, Beto, você não ouviu o ...
— Você ficou enchendo o saco por que propus aquilo e foi lá e beijou uma mina sozinha e nem me chamou!
— Beto, não é nada disso...
— Você me traiu com uma mina!
Beto sai andando furioso e Tatiana estressada vai pedir algo para beber.
— Não entendo isso, a gente devia estar comemorando e não brigando! — Tatiana se queixa pra mim.
— Oi, gente! — Taninha volta ao bar.
— Tânia, desculpa, mas você não vai beber mais! — já interrompo logo de cara.
— Não, não vim aqui pra beber, vim tomar uma água, depois do cara que eu beijei minha boca ficou muito seca! — ela fala se derretendo toda pelo menino.
— Ai, nem me fala em beijar — reclama Tati.
— Que foi, Tati?! Que aconteceu?! — pergunta Tânia.
— Cara, vocês não sabem! Eu tava na pista e uma mina veio me xavecar, ai deu um rolo lá, briguei com o Beto e fui ao banheiro, lá no banheiro uma mina começou a me consolar e de repente a mina me agarrou e me deu um beijo, pode?! — pergunta Tati inconsolável.
— Sério?! — Taninha arregala os olhos.
— Meu, esse mundo ta louco! — Tati balança a cabeça.
— Nossa, deve ser muito legal beijar uma mina! Eu nunca beijei! Será que um dia você me mostra como é? — Tânia sorri para Tati.
Tatiana fica muda. Ela se vira para Tânia e a fulmina com o olhar. Taninha não percebe nada, pra ela Tati ainda é a mesma.
— Olha,eu vou procurar o Beto, da licença — Tati sai séria.
— Tânia! — eu falo brava com ela.
— Que, que tem? — ela me olha sem entender.
Um cara todo feliz e suado para logo atrás dela e a cutuca. Ela olha para trás e o cara lhe dá um enorme beijo que ela fica nas pontas dos pés. Ele sorri pra ela que esta completamente abobalhada e sai dançando.
— Nossa, depois dessa eu vou ao banheiro — eu saio de deixo Tânia com um sorriso no rosto.

9

Taninha acorda assustada, sem saber aonde esta. Aquele lugar fede, começa a reconhecer o ambiente, mas esta completamente zonza. Ela esta no banheiro, numa cabine, com a porta aberta. Um monte de gente passa olhando para ver se esta tudo bem com ela. Tânia esta sentada num vaso sanitário, com o cabelo todo desmantelado.
Ela tenta se levantar, mas tudo gira muito. Agora ela tem certeza, ela ainda esta bêbada. Já de pé, mas com tudo ao seu redor ainda girando ela começa a rir pela sensação engraçada que sente no corpo todo.
“Eu preciso sair daqui.” Ela vai até a pia e lava o rosto. Seca com papel e tenta arrumar um pouco o cabelo. Ela vai se segurando nas paredes pra chegar até a porta, mal consegue se equilibrar. “Nossa, to viajando.”
Ela entra na pista de dança e tonta vai esbarrando em todo mundo.
— Desculpas, desculpa, foi mal, desculpa...
Um rapaz pula muito e Tânia não consegue passar por ele. Aquilo a deixa mais aflita. Ele mantém um sorriso muito grande no rosto e seus olhos quando param nela estão muito abertos.
— Oi! Que balada louca essa, não? – ele segura ela calorosamente e olha muito nos seus olhos enquanto fala.
— Nossa, eu to muito louca! — ela responde rindo.
— Nossa, eu também, hahaha. Esse treco é muito bom! Você ta sentindo isso? — ele olha pra ela com muito desejo, e tateia os braços dela e ombros.
— Nossa, você ta me olhando de um jeito? Que você tomou?
— Nossa, deixa eu te dar um abraço? — ele agarra ela com força e abraça forte.
Ela sente o corpo todo arrepiado, uma sensação estranha preenche todo seu interior. Ela sente um desejo enorme de abraçá-lo também.
— Nossa, que energia boa! — ela sorri pra ele, ainda zonza.
— A sua também — ele acaricia o cabelo dela e ela sente uma vontade enorme de beijá-lo.
Ele abraça ela ainda mais forte e a vontade dentro dela aumenta. Ele beija o pescoço dela e abraça mais. Ela sente tudo dentro dela formigar.
Ele olha pra ela abraça mais um pouco, beija o pescoço dela e eles se beijam forte, muito forte. Taninha sente que ele vai arrancar sua língua tamanha a força do beijo dele. Ela sente o corpo dele em todo o seu corpo.
Ele olha pra ela e abraça-a de novo.
— Nossa! — ela comenta rindo.
— Você é linda! — ele da um último abraço e sai pulando.
Taninha não tem tempo de dizer nada. Quando olha pro lado ele já está no meio da pista pulando feito louco. Ela pensa em ir falar com ele, mas ele já esta abraçando outras pessoas.

8

João tenta cumprimentar Tati, que passa por ele furiosa. Mais uma vez sem ser notado. Tudo bem, ele está acostumado. Faz horas que ele esta ali, de pé, parado, num canto da danceteria e ninguém o olhou ainda. Nenhuma menina se virou para vê-lo, nenhum sorriso ou mesmo um esbarrão com direito a desculpas.
Mas ele não está chateado, se ficasse aborrecido com esse tipo de situação teria muita dor de cabeça pra curar. Ele está conformado, já assumiu para si mesmo que não nasceu pra essa vida de paquera. Se um dia for namorar será por puro acaso, sorte ou internet. Sua sina é a timidez!
Todo seu conformismo começou quando aos 12 anos, ele conheceu uma menina, amiga de sua irmã, que lhe deixou completamente tonto. Ele conta para todo mundo que assim que conheceu a Bruninha ficou apaixonado. Sempre quis dar flores pra ela, mas na hora H nunca conseguia falar “Pra você”. A coisa foi crescendo de tal forma que aos quinze anos o João ainda não tinha conseguido falar nada pra ela. Um dia, irritada com a falta de atitude dele, sua irmã o entregou: “Bruna, você não se ligou, mas meu irmão ta afim de você!” O João ficou tão envergonhado que não saiu do quarto por três dias. Depois disso, nunca mais conseguiu xavecar outra menina.
— E ai, João? Belezura? Que ta fazendo na balada? — Alberto puxa conversa com ele.
— Oi, Beto. Não to fazendo nada não. Só observando — ele responde meio sem jeito.
— Pó, mas desse jeito você não arranja nada!
— Ah, mas eu já to acostumado, sou muito na minha.
— Você não pode ser tão tímido, tem que ir mais a luta! Vai dizer que não tem nenhuma gatinha que te interesse!
— Claro que tem, ta cheio, aliás. Mas eu sei que nem tenho chance...
— Que isso, você tem que arriscar de vez em quando. Depois de vários “não”s, uma hora rola um sim.
— Ah não sei...
— Pó, João, você não sabe o que ta perdendo...Você viu a Tati por ai?
— Saiu naquela direção...Mas você...
Beto sai e deixa João falando sozinho, encostado na parede. Na sua frente uma morena de olhos verdes conversa animada com mais duas amigas. “Eu podia chegar nela, por que não?”. Ele se inclina para frente, mas se detém de novo.”Ela ia me achar um panaca.” Ele tenta tomar coragem, fecha os olhos, tenta juntar forças, mas suas pernas não se movem. “Ela não ia me dar bola mesmo”, “Eu não ia conseguir falar nada mesmo”.
A menina percebe o olhar dele e sorri discretamente olhando-o. Ele se anima, mas ainda não consegue se mover. “Ai, e se ela tiver sorrindo pra outra pessoa?”.
Ela passa a olhar o tempo todo pra ver se ele a esta olhando. E ele sem jeito não sabe o que faz.”E se eu não conseguir falar nada? ”Será que eu vou lá falar com ela?”.
Ela troca de lugar com a amiga e fica de frente pra ele. Ele se assusta, a mão começa a suar e ele não sabe mais o que fazer, as pernas começam a tremer. “Ai, será que colo?” “O que eu faço?!” “Ai, seu idiota, olha lá, a mina ta de dando bola!”.
Um menino se aproxima da roda de amigas. Ele olha para a menina e começa a puxar assunto com ela. Ela ainda olha para João, sorri para ele, enquanto conversa com o outro.
João continua sem saber o que fazer e impotente abaixa a cabeça e se encosta de novo na parede. Ela olha para ele uma última vez e sai andando com o garoto.




8.06.2003

Sem inspiração

Queridos poucos,mais muito queridos leitores, tentei escrever, mas o que vi foi uma desculpa pra ter o que postar e assim não vale...então fica pra amanhã...
Obrigada aqueles que leram... Adorei sua aparição Pontszinho!

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