7.31.2005

Coisas...

Existem coisas que são complicadas
Coisas que doem
Mesmo que a gente não saiba dizer ao certo que coisas são essas
Coisas que insistem em retornar
Essas coisas que fazem de tudo mais difícil
Coisas que magoam
Mas não deixam de ser sentimentos

46

Tânia pega a bolsa e sai escondido de casa.
Suas mãos tremem enquanto ela tenta abrir o carro.
Ela pega um endereço na bolsa e pega um livro grande embaixo do carro. Ela abre o guia sobre o colo e procura o endereço que esta no papel na sua mão.
Depois de riscar todo o mapa ela liga o carro.
Dirige em alta velocidade. Sua mão ainda treme. Ansiosa ela bate as mãos incansavelmente no volante.
Olhando a placa, ela sabe que chegou a seu destino. Mas não tem coragem de sair do carro. Ela esta nervosa demais. Olha no porta luvas, uma garrafinha de vodka. Sente a boca encher de água. Fecha os olhos, vê o vomito no chão, as pessoas em volta de um cadáver, em volta dela, morta no chão. A lembrança do sonho.
Ela pega a garrafinha e pela janela do carro, joga no bueiro, rapidamente. Ela ainda tem o impulso de sair do carro e ir buscar a garrafa, mas algo a detém. Pessoas passam por ela. Elas entram na porta a sua frente. Em cima da porta as inscrições A.A. (Alcoólicos Anônimos).
Ela cobre o rosto com as mãos assombrada. Respira fundo. Fecha o carro. E segue os demais.


Beto entra em casa, seu pai lhe diz bom dia sem perceber que o filho tem o pé engessado. Beto não responde mal humorado. Tati o ajuda a sentar-se.
- Ai ufa - Tati se senta cansada - Ai que dor nas costas, precisava sentar um pouquinho.
- Tati - Beto aponta com o dedo para a TV - Coloca no jogo pra mim?
Tati olha-o um pouco mal humorada e levanta-se com dificuldade. Vai até a TV e coloca no canal 5 e senta-se de novo.
- Tati, esse canal o narrador não é bom, troca? - ele pede sério para ela.
- Sério? - Tati levanta-se e muda para outro canal - Esse esta bom?
- Esta, mas o volume esta baixo - ele aponta para o controle remoto - pega o controle pra mim?
Tati entrega o controle para Beto. Ela esta indo sentar-se quando ele pede para ela que busque um copo de água. Tati, olha para o teto, e vai até a cozinha. Quando ela esta chegando com o copo, Beto pede que ela coloque gelo.
Tati não gosta, mas vai, afinal, deve estar doendo.
Ainda na cozinha pegando o gelo, Beto grita pra que ela jogue a água fora e pegue coca-cola na geladeira. Ela acha que ele só pode estar brincando, mas aquela não é hora de se descontrolar. Abre a geladeira e não tem coca-cola.
- Betooooo! Num tem coca! - ela grita pra ele da cozinha, o pai que lê o jornal olha-a emburrado, ela fica constrangida - Desculpe.
- Tati...vem aqui.
Ela vai até a sala e Beto pede pra que ela sente. Ele faz cafuné nos cabelos dela. Olha-a com uma carinha de ternura.
- Amor, busca um coquinha pra mim? - ele sorri para Tati.
- Você ta brincando, né? - ela olha-o abobalhada.
- Não - ele volta-se para a TV e muda de canal com o controle.
- Olha, Beto, espera um pouquinho. Me dá dez minutinhos pra mim descansar e eu vou , ok?
- Pra que descansar- Vai agora, de uma vez e depois você descansa - ele faz carinho na perna dela.
- Não, eu vou descansar um pouco e vou, minha coluna esta doendo, não dormi nada, fiquei em pé a noite inteira e no hospital também não tinha aonde sentar. Preciso de um tempo e já vou.
- Se você não quer ir não precisa então. Se é tão sacrifício pra você. Se eu pudesse eu ia.
Tati olha abismada para Beto. Respira fundo e sai para buscar a maldita coca-cola.
Mal humorada e bufando ela procura pelas redondezas com rapidez, pois quer acabar logo com isso. Depois de procurar em três padarias próximas, finalmente ela consegue o refrigerante.
- Nossa, você demorou - fala Beto ao visualizar Tati, que nem responde.
- Toma - ela lhe dá a latinha de refrigerante e se senta triunfante.
- Não tinha maior? - ele abre o saquinho e ? Não é light??? Poxa, você sabe que eu não posso tomar normal! Vou ficar aqui deitado mais de mês, vou ficar balofo assim!
- Você deveria ter me falado antes, como eu podia adivinhar? - responde Tati impaciente.
- Tati, você sabe que eu tenho facilidade de engordar! - Beto esta emburrado.
- Você toma essa porcaria, ou não toma, porque eu não vou comprar mais nada! - Tati cruza os braços emburrada.
- Poxa, é assim que você me ajuda numa hora dessas? Que grande amor você tem por mim.
- Não acredito que você esteja fazendo isso!
- Isso o que? Pedindo a sua ajuda?
- Não, sendo um egoísta!
- Se você não pode nem ajudar seu namorado num momento de necessidade, quando eu vou poder contar com você?
- O que você quer dizer com isso?
- Arrestei você nas minhas costas o tempo todo, fiz tudo que você me pediu.
- Agora você vai jogar na minha cara?
- Não estou jogando na cara. Estou dizendo a verdade!
- Eu acho que você não me ama o suficiente.
- O que? - Tati olha para Beto em choque.
- Acho que isso não esta dando certo. Preciso ficar sozinho. ? Beto fica de frente para a Tv e ignora a presença de Tati no sofá.
- Acho que você tem razão, isso não esta funcionando.
- É ? ele responde sem tirar os olhos da tela.
- Eu vou embora então, é isso que você quer, certo? - ela toca nele.
Ele a olha - Sim, é isso que eu quero - e retorna os olhos para o jogo.

7.29.2005

Tenho uma nova idéia...


Sim, já tenho uma nova idéia para meus nvoso escritos, me aguardem....

Tenho uma nova visão do mundo ou é velha de sempre apenas reciclada?

45

Gabriel acorda preguiçosamente. A claridade lhe ofusca. Ele percebe que esta fora de casa. O cheiro do lugar lembra-o que a noite havia sido boa.
Na cama ao lado as duas amigas dormem juntas, abraçadas como irmãs. Gabriel sente o sorriso formar-se em seu rosto.
Percebe que esta totalmente nu. Um leve lençol cobre parte de sua perna. Pode ver a cueca longe, jogada no chão.
Ele se levanta vagarosamente para não acordar as duas. Pega a cueca e a veste. Pensa nas calças, mas lembra-se que elas estão na sala.
Ele caminha pelo apartamento que não conseguiu observar na noite anterior. Apesar de pequeno é um lugar bonito e arejado. Ele vê as calças jeans jogadas sobre o sofá. A cortina esvoaçando por toda a sala.
Veste as calças e vai até a varanda, onde o dia não poderia estar melhor.
Ele olha a vista de toda a cidade. Se sente grande, poderoso em meio à visão de todos aqueles prédios pequenos ao redor da varanda.
Ele vai em direção à cozinha revigorado, nenhum barulho no quarto das meninas. Ele entra na cozinha abre os armários e não há nada para se comer a não ser bolachas.
Ele pensa em pedir algo por telefone, mas não sabe direito onde esta.
- Oi gatinho! - ele é pego de surpresa por Carol que lhe abraça por trás.
- Oi - ele sorri meigo.
- Olá - fala Adélia, mais séria, olhando para o pacote nas mãos de Gabriel.
- Olha, pensei em fazer algo pra vocês no café da manhã, mas não havia nada nos armários.
- Nós não costumamos comer aqui - responde Adélia seca.
- Ai que meigo - Carol afaga a cabeça dele que olha sem graça para as duas.
- Então, Gab - a amiga olha séria para ele - O que a gente precisa te dizer é que já ta na hora de você ir.
- Ok, sem problemas - Gabriel apesar de um pouco decepcionado ainda sorri - Foi um prazer passar a noite aqui com vocês, mas eu não quero abusar - ele sorri para Adélia.
- Eu acompanho você até a porta, gatinho - Carol coloca seu braço sobre o de Gabriel e o leva até a porta - Foi mais prazer ainda nosso - ela sussurra no ouvido dele.
Gabriel entra no elevador sem jeito. Ele se olha no espelho e abre um sorriso.

Mari abre, desanimada, o portão do prédio. Bate de frente com Rafael.
- Oi - ela olha-o assustada - Que você esta fazendo aqui?
- Oi - ele olha-a calmo - Vim conversar com você.
- Ta bom, fala - ela olha para baixo tímida.
- Eu vim pra resolver tudo - ele a encara.
- Tudo? - ela retorna o olhar para ele sem entender - Tudo o que?
- Eu vou te explicar se você prometer que vai me deixar falar tudo antes de falar qualquer coisa - ele olha sério para ela.
- Mas...Esta bem, diz - ela fica em silêncio olhando pra ele.
- Bem - ele parece um pouco nervoso - Quando quinta feira você veio para a minha casa eu não esperava que fosse acontecer o que aconteceu. A gente nem se conhecia direito, nem nada. Mas ai a gente teve a chance de conversar e aconteceu um clima legal e nós ficamos juntos ali, naquela noite.
Ela olha-o preocupada enquanto ele fala.
- E normalmente eu diria: nossa, foi uma noite, foi legal e a gente se vê por ai. Mas não foi isso que aconteceu. Eu gostei muito daquela noite, gostei muito de você. E se você acha que eu só queria era comer você, você esta errada. ? Mari olha-o atônita - Não eu tinha a intenção de continuar a ver você, de tentar ver o que isso poderia dar. Mas eu também sou inseguro e também não entendi a sua atitude defensiva e enfim, o que eu quero dizer e to me enrolando todo, é que gosto de você e ficaria muito triste de não poder repetir tudo de novo.
Mari fica em silêncio olhando-o ainda séria. Ele nervoso olha pra ela, já sem muitas palavras, mas ainda ansioso.
- Muito bonito tudo isso. Mas e a loira? E as loiras da balada? As loiras da sua vida? Eu não sou isso, você bem sabe. Eu nunca vou ser descolada, bonitona, ou outra coisa do gênero. Eu sou tímida, quieta...
Num impulso Rafa beija Mari, que se deixa beijar.
Eles se beijam por muito tempo. Ali de pé, na porta do prédio. Até que um morador os interrompe, pedindo licença para passar pela porta.
- Rafael, eu nem sei o que dizer sobre tudo isso - Mariana esta um pouco zonza.
- Você não tem que dizer nada. Se você não quiser, eu vou entender. Mas por que você não me da essa chance. Eu posso ser um cara bacana e posso ser...
Agora é Mari quem puxa Rafael e lhe da outro beijo.

7.28.2005

44

Taninha chora compulsivamente sentada no chão do quarto. Seus pais tentam falar com ela, mas ela não responde de maneira coerente.
- Minha filha, foi só um pesadelo! Por que você esta nessa aflição? - sua mãe acaricia seus cabelos.
- Você fez alguma coisa errada, foi isso?! - o pai esta mais nervoso.
- Não....snif...não! - Tânia tenta se defender mas não consegue falar.
- Não tem coisa melhor do que um chá de camomila nessas horas. Deixa a gente calminha... - a mãe de Tânia levanta-a do chão com a ajuda de seu pai.
Tânia continua chorando baixinho.
- O que foi? Conta pra mãe! - ela acaricia o cabelo da filha insistentemente.
- Não foi nada. Eu apenas sonhei algo ruim - Tânia não encara os pais.
- Mas o que foi que você sonhou? - pergunta a mãe servindo o chá.
- Eu sonhei que eu tinha morrido - a mãe de Tânia deixa a xícara de chá espatifar-se no chão.

No carro, João parece inquieto.
- João quer parar de bater o pé no chão, ta me irritando - reclamo com ele, quando o trânsito é o que me irrita na verdade.
- Desculpa...- ele olha para o lado - Mas é que... - ele se vira pra mim e depois desvira - Deixa quieto.
- O que diabos você quer saber? Por favor! - olho pra ele nervosa.
- Sabe? Você já gostou de alguém...
- Claro que já gostei - interrompo - De quem você ta gostando?
- Não, não é isso. É...você já perdoou alguém porque gostava? Entendeu? - ele parece meio tímido e confuso.
- Não to entendendo não. Com quem você fez besteira? Quem foi a felizarda? - olho pra ele desconfiada.
- Só me responde o que perguntei, por favor - ele parece chateado.
- Ta bom...Se você quer realmente saber - olho-o com desprezo - Eu já perdoei centenas de idiotas como você, que sempre fazem asneira na hora em que, infelizmente, já estamos apaixonadas. E que acabam com você e sua alto estima. Quando você gosta de um cara às vezes você fica meio débil. Você deixa que ele pise em você, até o ponto que você se desenfeitiça e manda ele para aquele lugar.
- Entendi. - ele fica em silêncio.
- Nada de entendi, não! Quero saber o que você ta caraminholando ai - sorrio pra ele - Quer um conselho? Se você gosta da Tânia luta por ela. Mas cuidado, porque o Tonho é muito gato! - olho pra ele e dou uma piscadinha. Ele me encara com os olhos arregalados.
Chegamos no hospital. Estaciono o carro e pegamos o elevador. João me olha ainda infeliz.
- João, não há nada que você possa fazer... a não ser perguntar pra ela.
- Eu sei...eu esperava que você me desse coragem.
- Hahahaha, isso é uma coisa que esta fora do meu alcance. Mas larga mão de ser bundão! Vai a luta enquanto é tempo.
O elevador abre num corredor comprido, que quase não conseguimos ver aonde termina. Em direção a nós, vemos Tati e Beto, que anda com a ajuda de duas muletas. Tati acaricia os cabelos dele e ele tem uma cara enrugada de ódio.
- Betoooo! - corro em direção aos dois - O que aconteceu, meu Deus!
- Calma já ta tudo resolvido - acalma Tati acariciando o namorado.
- Ta resolvido coisa nenhuma! Vou pegar aquele filho de uma...E ele ta ferrado na minha mão - grita Beto valente.
- Quem é esse condenado?! - pergunto aflita.
- Para com isso, Beto. Temos sorte de ter escapado com vida - Tati fica com os olhos cheios de lágrimas.
- Não fala besteira. Você ta maluca que eu não vou fazer de tudo pra polícia pegar esse bandido! - Beto esta enfurecido.
- Chega de tanta emoção! - a enfermeira ajuda Beto a andar - Você esta em fase de recuperação. Não deve se exaltar dessa maneira. Lembre-se, fique em casa e em repouso - ela aperta o botão do elevador e se despede.
Todos se entreolham com risinhos. Beto olha para frente em silêncio.

7.27.2005

Cerebelo travado

Me empresta a chave do seu que a minha travou aqui na palavra tcc...

HELP!!!!


Eis-me eu...sim eu mesma, apenas eu e amis ninguém além de mim.

Postado em 15/07/2005 no cicanic's flog

Um dia você começa a perceber que a beleza é algo muito mais interno do que aparente. Começa a se tocar que não é a academia, os quilos a menos, a roupa transada que fazem de você alguém bonito, mas sim quem você se sente por dentro.

Um dia você começa a perceber que a felicidade não é um estado de êxtase constante mas sim uma paz consigo mesmo. Também se da conta de que certas felicidades são muito mais ilusões do que realidade, que as pessoas felizes não têm a menor necessidade de se convencerem disso, mesmo porque isso não é algo que lhes passa pela cabeça.

Um dia você começa a perceber que os verdadeiros amigos não são necessariamente aqueles que estão sempre presentes em todos os momentos, mas sim aqueles que você sente que pode confiar, aqueles que você procura para contar da sua vida.

Um dia você começa a perceber que amar é muito mais que se apaixonar, é respeitar aquele que esta do seu lado e querê-lo por perto mesmo sabendo que ele não era tudo aquilo que você criou de expectativa ao conhecê-lo.

Um dia você começa a perceber que mais importante que sair bem com os outros é se sair bem consigo mesmo. Você aprende que amar a si mesmo e ter orgulho de si ao se olhar no espelho é tudo o que você precisa para se sentir completo.

Isso chama-se amadurecimento...

7.26.2005

43

Acordo com gosto de cabo de guarda chuva na boca. Não sinto vontade de levantar da cama. Penso na madrugada anterior e sinto desgosto. Minha vontade é de dormir e fingir que foi só um pesadelo.
Mas o gosto de álcool, que ainda da sinal de vida na minha saliva, não me deixa esquecer da noite anterior. A culpa me acorda gritando: "você fez besteira, minha amiga!".
Escuto alguém batendo com força na porta. Sou cegada pela claridade de fora, que vem direto nos meus olhos. Meu irmão grita que tem gente me esperando lá embaixo. Pelo visto também o acordaram, ele esta ainda mais mal humorado do que eu.
Não me lembro de ter combinado nada com ninguém. Quem estaria na porta a uma hora dessas?
Levanto meio desajeitada, as coisas ainda rodam um pouco. Coloco a calça jeans que esta jogada sobre a cadeira no quarto. Pego a primeira blusa que esta na gaveta. Saio cambaleando até a porta. Olho pro meu irmão, ele esta rindo de mim. Pergunto:
- Quem ta lá embaixo mesmo?
- Como é que eu vou saber? - meu irmão esta com os olhos fixos no jogo de basquete que passa na TV.
- Obrigada por nada! - saio em direção ao elevador.
Na porta do prédio, João me espera.
- Não lembrava de ter combinado nada com você - encontro ele mal humorada.
- A gente não tinha combinado nada mesmo. Vim te avisar que o Beto esta no hospital.
- O que?! Como assim?!! - pânico.
- Calma, então, to tentando contar - ele se impacienta - Eles sofreram um assalto e o ladrão atirou nele.
- Mas é grave?!?!?!!? - fico besta com a calma do João.
- Sei lá, acho que não.
- Como!!!!???? O que aconteceu?!?!?! Fala menino!!!
- Se você deixar...
Respiro fundo de ódio.
- Ele foi atingido no dedão do pé - João me olha sério e eu olho atônita pra ele.
- HAHAHAHAHAHAHAH - não consigo conter a risada - No pé? Tadinho, hehehehe.
- Vim ver se você quer ir lá, ver como ele esta - ele me olha esperançoso.
- Você não quer ir sozinho, né? - pergunto desconfiada.
- É... - ele abaixa a cabeça.
- Ok, vou pegar minha bolsa lá em cima e a gente pega o carro e vai.

Mari penteia os cabelos molhados se olhando no espelho. Repara nas olheiras, não conseguiu pregar os olhos a noite toda. Ficar pensando em Rafael tinha se mostrado algo nada saudável.
O cheiro de comida da cozinha já se espalhava por toda a casa. Deveriam ser umas 11 horas já. Mas não tinha tido vontade de sair do quarto.
Ouviu passos se aproximando e colocou a blusa correndo. Escutou baterem na porta. Colocou a calça jeans larga e correu para a porta.
- Querida! Você não quer ajudar a sua avó a preparar o caneloni - a avó de Mariana puxou-a pela mão e a levou até a cozinha.
Mari em silêncio corta o tomate, enquanto sua avó a observa, percebendo seu desânimo.
O interfone toca.
- Tem alguém esperando você lá embaixo, minha filha - avisa a avó de Mari.
- Vou descer pra ver quem é... - Mari fica imaginando quem poderia ser àquela hora, pleno sábado.
Ela calça os sapatos e entra no elevador...

A Re-volta desse Blog

Pois é mais uma vez eu volto ao meu pavezinho, criado especialmente pelo seu Marcio, com tanto carinho pra mim!!!!
Vou terminar o contos de alguma coisa, pq até hj não escolhi o nome, vou escreverum monte de filosofias de botequim que eu adoro, vou citar livros e filmes, tudo que eu quiser e quem tiver saco... leia!!!!

Pra começar, ou seja recomeçar, nada melhor do que a receita do:
Pave de Limão

1 lata de leite condensado
suco de um limão
1 pacote de bolachas de maisena
raspas de limão (limpe o limão antes de raspar, né?)
tigelinha com um pouquinho de leite

Modo de Preparo

Junte o leite condensado com o suco e misture bem até virar uma coisa só, depois adicione as raspinhas e mexa um pouco mais.
Numa tigela va colocando as bolachas enfileiradas após molhá-las no leite, até forrar uma camada, ai cubra com um pouco do creme de leite condensado, coloque mais uma camada de bolacha e ai cubra com mais creme até terminarem as bolachas.
Prontinho!!!! hummmmmmmmmm

This page is powered by Blogger. Isn't yours?