7.29.2005
45
Gabriel acorda preguiçosamente. A claridade lhe ofusca. Ele percebe que esta fora de casa. O cheiro do lugar lembra-o que a noite havia sido boa.
Na cama ao lado as duas amigas dormem juntas, abraçadas como irmãs. Gabriel sente o sorriso formar-se em seu rosto.
Percebe que esta totalmente nu. Um leve lençol cobre parte de sua perna. Pode ver a cueca longe, jogada no chão.
Ele se levanta vagarosamente para não acordar as duas. Pega a cueca e a veste. Pensa nas calças, mas lembra-se que elas estão na sala.
Ele caminha pelo apartamento que não conseguiu observar na noite anterior. Apesar de pequeno é um lugar bonito e arejado. Ele vê as calças jeans jogadas sobre o sofá. A cortina esvoaçando por toda a sala.
Veste as calças e vai até a varanda, onde o dia não poderia estar melhor.
Ele olha a vista de toda a cidade. Se sente grande, poderoso em meio à visão de todos aqueles prédios pequenos ao redor da varanda.
Ele vai em direção à cozinha revigorado, nenhum barulho no quarto das meninas. Ele entra na cozinha abre os armários e não há nada para se comer a não ser bolachas.
Ele pensa em pedir algo por telefone, mas não sabe direito onde esta.
- Oi gatinho! - ele é pego de surpresa por Carol que lhe abraça por trás.
- Oi - ele sorri meigo.
- Olá - fala Adélia, mais séria, olhando para o pacote nas mãos de Gabriel.
- Olha, pensei em fazer algo pra vocês no café da manhã, mas não havia nada nos armários.
- Nós não costumamos comer aqui - responde Adélia seca.
- Ai que meigo - Carol afaga a cabeça dele que olha sem graça para as duas.
- Então, Gab - a amiga olha séria para ele - O que a gente precisa te dizer é que já ta na hora de você ir.
- Ok, sem problemas - Gabriel apesar de um pouco decepcionado ainda sorri - Foi um prazer passar a noite aqui com vocês, mas eu não quero abusar - ele sorri para Adélia.
- Eu acompanho você até a porta, gatinho - Carol coloca seu braço sobre o de Gabriel e o leva até a porta - Foi mais prazer ainda nosso - ela sussurra no ouvido dele.
Gabriel entra no elevador sem jeito. Ele se olha no espelho e abre um sorriso.
Mari abre, desanimada, o portão do prédio. Bate de frente com Rafael.
- Oi - ela olha-o assustada - Que você esta fazendo aqui?
- Oi - ele olha-a calmo - Vim conversar com você.
- Ta bom, fala - ela olha para baixo tímida.
- Eu vim pra resolver tudo - ele a encara.
- Tudo? - ela retorna o olhar para ele sem entender - Tudo o que?
- Eu vou te explicar se você prometer que vai me deixar falar tudo antes de falar qualquer coisa - ele olha sério para ela.
- Mas...Esta bem, diz - ela fica em silêncio olhando pra ele.
- Bem - ele parece um pouco nervoso - Quando quinta feira você veio para a minha casa eu não esperava que fosse acontecer o que aconteceu. A gente nem se conhecia direito, nem nada. Mas ai a gente teve a chance de conversar e aconteceu um clima legal e nós ficamos juntos ali, naquela noite.
Ela olha-o preocupada enquanto ele fala.
- E normalmente eu diria: nossa, foi uma noite, foi legal e a gente se vê por ai. Mas não foi isso que aconteceu. Eu gostei muito daquela noite, gostei muito de você. E se você acha que eu só queria era comer você, você esta errada. ? Mari olha-o atônita - Não eu tinha a intenção de continuar a ver você, de tentar ver o que isso poderia dar. Mas eu também sou inseguro e também não entendi a sua atitude defensiva e enfim, o que eu quero dizer e to me enrolando todo, é que gosto de você e ficaria muito triste de não poder repetir tudo de novo.
Mari fica em silêncio olhando-o ainda séria. Ele nervoso olha pra ela, já sem muitas palavras, mas ainda ansioso.
- Muito bonito tudo isso. Mas e a loira? E as loiras da balada? As loiras da sua vida? Eu não sou isso, você bem sabe. Eu nunca vou ser descolada, bonitona, ou outra coisa do gênero. Eu sou tímida, quieta...
Num impulso Rafa beija Mari, que se deixa beijar.
Eles se beijam por muito tempo. Ali de pé, na porta do prédio. Até que um morador os interrompe, pedindo licença para passar pela porta.
- Rafael, eu nem sei o que dizer sobre tudo isso - Mariana esta um pouco zonza.
- Você não tem que dizer nada. Se você não quiser, eu vou entender. Mas por que você não me da essa chance. Eu posso ser um cara bacana e posso ser...
Agora é Mari quem puxa Rafael e lhe da outro beijo.
Na cama ao lado as duas amigas dormem juntas, abraçadas como irmãs. Gabriel sente o sorriso formar-se em seu rosto.
Percebe que esta totalmente nu. Um leve lençol cobre parte de sua perna. Pode ver a cueca longe, jogada no chão.
Ele se levanta vagarosamente para não acordar as duas. Pega a cueca e a veste. Pensa nas calças, mas lembra-se que elas estão na sala.
Ele caminha pelo apartamento que não conseguiu observar na noite anterior. Apesar de pequeno é um lugar bonito e arejado. Ele vê as calças jeans jogadas sobre o sofá. A cortina esvoaçando por toda a sala.
Veste as calças e vai até a varanda, onde o dia não poderia estar melhor.
Ele olha a vista de toda a cidade. Se sente grande, poderoso em meio à visão de todos aqueles prédios pequenos ao redor da varanda.
Ele vai em direção à cozinha revigorado, nenhum barulho no quarto das meninas. Ele entra na cozinha abre os armários e não há nada para se comer a não ser bolachas.
Ele pensa em pedir algo por telefone, mas não sabe direito onde esta.
- Oi gatinho! - ele é pego de surpresa por Carol que lhe abraça por trás.
- Oi - ele sorri meigo.
- Olá - fala Adélia, mais séria, olhando para o pacote nas mãos de Gabriel.
- Olha, pensei em fazer algo pra vocês no café da manhã, mas não havia nada nos armários.
- Nós não costumamos comer aqui - responde Adélia seca.
- Ai que meigo - Carol afaga a cabeça dele que olha sem graça para as duas.
- Então, Gab - a amiga olha séria para ele - O que a gente precisa te dizer é que já ta na hora de você ir.
- Ok, sem problemas - Gabriel apesar de um pouco decepcionado ainda sorri - Foi um prazer passar a noite aqui com vocês, mas eu não quero abusar - ele sorri para Adélia.
- Eu acompanho você até a porta, gatinho - Carol coloca seu braço sobre o de Gabriel e o leva até a porta - Foi mais prazer ainda nosso - ela sussurra no ouvido dele.
Gabriel entra no elevador sem jeito. Ele se olha no espelho e abre um sorriso.
Mari abre, desanimada, o portão do prédio. Bate de frente com Rafael.
- Oi - ela olha-o assustada - Que você esta fazendo aqui?
- Oi - ele olha-a calmo - Vim conversar com você.
- Ta bom, fala - ela olha para baixo tímida.
- Eu vim pra resolver tudo - ele a encara.
- Tudo? - ela retorna o olhar para ele sem entender - Tudo o que?
- Eu vou te explicar se você prometer que vai me deixar falar tudo antes de falar qualquer coisa - ele olha sério para ela.
- Mas...Esta bem, diz - ela fica em silêncio olhando pra ele.
- Bem - ele parece um pouco nervoso - Quando quinta feira você veio para a minha casa eu não esperava que fosse acontecer o que aconteceu. A gente nem se conhecia direito, nem nada. Mas ai a gente teve a chance de conversar e aconteceu um clima legal e nós ficamos juntos ali, naquela noite.
Ela olha-o preocupada enquanto ele fala.
- E normalmente eu diria: nossa, foi uma noite, foi legal e a gente se vê por ai. Mas não foi isso que aconteceu. Eu gostei muito daquela noite, gostei muito de você. E se você acha que eu só queria era comer você, você esta errada. ? Mari olha-o atônita - Não eu tinha a intenção de continuar a ver você, de tentar ver o que isso poderia dar. Mas eu também sou inseguro e também não entendi a sua atitude defensiva e enfim, o que eu quero dizer e to me enrolando todo, é que gosto de você e ficaria muito triste de não poder repetir tudo de novo.
Mari fica em silêncio olhando-o ainda séria. Ele nervoso olha pra ela, já sem muitas palavras, mas ainda ansioso.
- Muito bonito tudo isso. Mas e a loira? E as loiras da balada? As loiras da sua vida? Eu não sou isso, você bem sabe. Eu nunca vou ser descolada, bonitona, ou outra coisa do gênero. Eu sou tímida, quieta...
Num impulso Rafa beija Mari, que se deixa beijar.
Eles se beijam por muito tempo. Ali de pé, na porta do prédio. Até que um morador os interrompe, pedindo licença para passar pela porta.
- Rafael, eu nem sei o que dizer sobre tudo isso - Mariana esta um pouco zonza.
- Você não tem que dizer nada. Se você não quiser, eu vou entender. Mas por que você não me da essa chance. Eu posso ser um cara bacana e posso ser...
Agora é Mari quem puxa Rafael e lhe da outro beijo.